segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Andar Descalço Cura! - (vídeo no final do texto)


O texto que se segue, conta a história de um homem que acidentalmente descobriu como a nossa ligação directa com a Terra, não só previne como cura vários tipos de doenças. Leia e tome conhecimento de uma das mais importantes descobertas científicas no campo da saúde.



Uma inspiradora história de vida…

No final de 1993, Clint Ober, um ex-instalador de fibra óptica, sentado na cama de uma enfermaria do hospital, olhava pela janela quando teve uma revelação…

Ober foi obrigado a abandonar a escola muito cedo para ajudar a família na quinta em Montana. Nessa altura, a indústria da TV por cabo encontrava-se em próspero desenvolvimento e com ele surgiram novos postos de trabalho, então Ober decidiu tentar a sua sorte conseguindo emprego como instalador de fibra óptica, mas em pouco tempo tornou-se um profissional de cabo tão bem sucedido que acabou por abrir a sua própria empresa.

Entre outras coisas, aprendeu que um dos segredos para se obter uma imagem estática de alta qualidade, seria garantir que todos os equipamentos eléctricos estivessem protegidos contra interferências electromagnéticas, sendo a solução mais simples, ligar o sistema de cabo a uma barra de ferro e, por sua vez, fixar esta a uma “bateria de seis sextilhões de toneladas” que é constantemente carregada pela luz solar. Esta bateria gigante, obviamente, é a Mãe Terra e o método utilizado por Ober não é mais do que um procedimento comum nos nossos dias, vulgarmente denominado por “ligação à terra”.


A doença tornou-o num homem diferente…

Ober foi feliz na sua carreira como empresário, tornando a sua empresa no maior fornecedor de serviços de TV por cabo dos Estados Unidos. Só bastante tempo depois, perto dos cinquenta anos, esta foi interrompida por uma doença hepática que quase o vitimou, tendo passado um mês hospitalizado. Mas conseguiu vencer a doença. Conta que, ainda no hospital, acordou uma manhã e ao olhar pela janela notou que o céu estava mais azul e o verde das árvores mais vibrante do que alguma vez teria visto. Sentia-se vivo de novo e de facto estava curado, mas diferente da pessoa que era antes.

Durante uma retrospectiva à sua vida, apercebeu-se de que tinha trocado a liberdade pela riqueza lucrada ao longo dos anos. Na verdade, nunca tinha possuído nada, ao invés disso, vivia apenas para sustentar a dependência do conforto que todos os seus bens materiais lhe proporcionavam e reconhecendo que se tinha tornado escravo da sua própria vida, naquele momento, decidiu libertar-se.


Despojou-se da riqueza e viveu num autocarro…

Vendeu a empresa e a casa de férias. na Montanha do Colorado, com todo o seu recheio, entregou grande parte do dinheiro aos filhos e fez-se à estrada com destino incerto.

Ober viveu 4 anos num autocarro
Durante os quatro anos seguintes, viajou pelos Estados Unidos e viveu num autocarro de 12m, despojado de toda a comodidade a que estivera habituado. Uma tarde, na Florida, estacionado em Key Largo junto à baía, apreciava o azul-marinho da paisagem, enquanto ia reparando no calçado caro e luxuoso dos turistas transeuntes. Pensou que todas aquelas pessoas – incluindo ele próprio – gastavam grande parte das suas economias num objecto que não só as isolava do solo, como da carga eléctrica da superfície terrestre sob os nossos pés. Ober revela que este pensamento lhe levantou de imediato uma questão: porque motivo andam descalços os povos indígenas, os quais são dotados de grande sabedoria? Nesse momento, ainda não sabia a resposta para aquela questão, nem tão pouco sabia que esta lhe mudaria de novo o rumo da vida.


Ao acordar na manhã seguinte, decidiu voltar para casa. Impunha-se resolver o quebra-cabeças que agora lhe inquietava a mente e compreender se fazia algum sentido o ser humano isolar-se da carga eléctrica terrestre...

Chegado a casa e de modo a iniciar a pesquisa recorreu ao material que restava da sua antiga profissão. Numa fase inicial, pretendia apenas utilizar um aparelho que medisse a tensão eléctrica do seu corpo.

Já com o voltímetro na mão e dando apenas alguns passos, apercebeu-se de variantes na intensidade eléctrica consoante a proximidade de alguns aparelhos. Quando se aproximava de uma lâmpada a tensão eléctrica do seu corpo subia, voltando a descer assim que se afastava. Ober diz que testou a tensão eléctrica do seu corpo junto de todos os aparelhos da sala e cozinha e os únicos que não lhe provocaram oscilações foram o frigorífico e o computador.


Para este ex-profissional da indústria de TV Cabo foi fácil desvendar o que talvez, para os demais, fosse um mistério...

Devido a longos anos de experiência profissional, compreendeu rapidamente que o frigorífico e o seu computador não lhe provocaram qualquer alteração na tensão eléctrica do corpo porque ambos estavam ligados à Terra. O que é um procedimento comum quando pretendemos proteger os nossos mais sensíveis aparelhos electricos, dos campos electromagnéticos.

De seguida, foi para o quarto e deitou-se na cama ainda com o voltímetro na mão e, segundo Ober, este registou o nível mais elevado de tensão eléctrica no seu corpo. Olhou à sua volta apenas para confirmar o que já sabia: não havia aparelhos electrónicos naquela divisão e no entanto o quarto era a assoalhada onde se verificava a maior actividade eléctrica. Não demorou muito tempo a constatar que a cama estava encostada a uma parede cheia de cabos eléctricos ocultos, o que o levou a especular que poderia estar ali a causa de todos os seus crónicos problemas do sono.

A primeira cama com ligação à terra...
O raciocínio de Ober fê-lo a considerar que tal como os aparelhos eléctricos necessitam de protecção contra os campos electromagnéticos, provavelmente o ser humano também precisará. Então, para dormir nessa mesma noite, construiu um bloco que envolveu com fita adesiva metalizada, depois fixou uma das extremidades de um longo fio condutor ao bloco e à fita adesiva e a outra extremidade do fio prendeu-a a um pedaço de metal que, pela janela do quarto, atirou para o quintal da casa. De um modo rudimentar, estava assim construída a sua cama com “ligação à terra”.

Uma experiência reveladora e positiva...
Segundo Ober, quando acordou na manhã seguinte, não se recordava de ter adormecido e pela primeira vez, em muitos anos, dormira profundamente toda a noite e acordara realmente descansado. Relata-nos que o voltímetro registava no seu corpo, a mesma carga eléctrica da Mãe Terra, ou seja, a cama ou o bloco onde dormiu protegeu-o contra a imensa tensão eléctrica activa no seu quarto e após algumas noites a dormir na improvisada cama ligada à Terra, refere que as dores nas costas também o abandonaram. Ober encarou o facto de ter feito uma grande descoberta, mas precisava de mais suporte científico de modo a comprová-la.


Os animais não sofrem do mesmo problema porque não usam sapatos…

Nessa altura, o Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental desenvolvia um estudo focado nos efeitos da carga electromagnética sobre a saúde no ser humano. Relativamente às pessoas mais expostas a este tipo de interferência, quer por motivos profissionais quer por motivos geográficos, este último no caso das pessoas que vivem junto de centrais eléctricas, verificaram um aumento considerável de doenças cancerígenas, sobretudo a leucemia e outras relacionadas com o sistema nervoso central. Contudo, não conseguiram apresentar dados conclusivos uma vez que não obtiveram os mesmos resultados com os animais observados na pesquisa, designadamente ovelhas e babuínos.

Mas foi precisamente este factor inconclusivo que incentivou Ober a desenvolver a sua própria pesquisa. Para ele, era óbvio não se verificar o mesmo efeito nos animais. Estes não usam sapatos e vivem permanentemente em contacto com o solo, quer isto dizer que estão naturalmente ligados à Terra.


Apressou-se a contactar vários laboratórios de investigação...

Nomeadamente uma clínica do sono que se mostrou interessada nos seus argumentos e que para o desenvolvimento da sua pesquisa, lhe disponibilizou todo o apoio e meios necessários, incluindo uma equipa de estudantes universitários que conseguiu reunir 60 voluntários. Entre os quais, 38 mulheres e 22 homens que sofriam de ansiedade, perturbações do sono, dores articulares e musculares. A equipa dividiu-os em dois grupos: durante um mês, 30 dormiram com almofadas vulgares e os restantes com almofadas aparentemente iguais mas equipadas por um sistema oculto de ligação à terra. Ober relata que os resultados se estenderam muito para além do que ele jamais teria imaginado ou mesmo acreditado. Entre o grupo de pessoas que dormiram com almofadas ligadas à terra: 100% sentiram-se mais descansadas e enérgicas ao acordar; 85% adormeceram mais rápido do que o habitual; 93% dormiram melhor e durante toda a noite; 82% relataram uma diminuição significativa da rigidez muscular; 74% relataram eliminação de dores na região lombar e articulações; e 78% relataram uma melhoria da saúde em geral.

Do mesmo modo, os participantes que padeciam de outro género de doenças, mencionaram um alívio significativo das condições respiratórias e asma, artrite reumatóide, hipertensão arterial, arritmia cardíaca, apneia do sono e tensão pré-menstrual.


Segundo Ober os resultados são claros e demonstrativos de que o ser humano tem uma ligação bioeléctrica com a Terra, a qual com um simples contacto com o solo, neutraliza toda a carga electromagnética no nosso corpo e, naturalmente, protege o nosso sistema nervoso, bem como as regiões endógenas do nosso organismo, a partir de interferências eléctricas externas.

Este estudo atraiu a atenção de várias áreas da ciência, designadamente da medicina convencional e alternativa, tem sido, inclusive, divulgado por alguns jornais e revistas e já mereceu também um destaque nas publicações do boletim de saúde da Universidade de Harvard. Interessados por esta questão, outros investigadores científicos desenvolveram mais pesquisas, das quais obtiveram resultados similares.


Para Ober a tarefa será agora identificar indivíduos e empresas que possam ajudar a desenvolver e fornecer métodos eficazes de modo a que possamos restabelecer a nossa vital ligação com a Mãe Terra.

Ironicamente, biliões de pessoas em todo o mundo sonham com o dia em que terão bons sapatos para proteger os pés, desconhecendo que o desenvolvimento socioeconómico e o resultante crescimento das grandes cidades, só nos tem privado do nosso bem mais precioso, a Natureza.

Mas enquanto as mentalidades dos líderes económicos do nosso planeta não se sensibilizam para as questões essenciais, vá fazendo o que estiver ao seu alcance e aproxime-se da Natureza sempre que possível.

Na praia ou no campo, descalce-se e caminhe pela areia, pela terra ou pela lama, sente-se ou deite-se directamente na relva à sombra de uma velha árvore e proteja a sua saúde usufruindo do prazer revitalizante que a Mãe Terra tem para nos oferecer.


Clint Ober








“O velho índio amava o solo, sentava-se ou reclinava-se no chão com a sensação de que estava próximo de um poder maternal. Tocar a terra era bom para a pele e os nossos velhos índios gostavam de se descalçar e andar com os pés nus sobre a terra sagrada. Erguidas sobre a terra eram as suas tendas e de terra eram também feitos os seus altares. O solo era tranquilizante, revigorante, purificador e medicinal. Por isso, o velho índio ainda se senta directamente no solo, em vez de se elevar sustentando-se por algo que o afaste da sua fonte de energia vital. Para ele, sentar-se ou deitar-se no chão permite-lhe pensar com mais profundidade, sentir com mais intensidade, ver com mais clareza e assim penetrar nos mistérios da vida e descobrir o seu parentesco com as outras formas de vida ao seu redor (...) ”

                                                                          Chefe Luther Standing Bear
                                                                                                                        (Índio Lakota)


2 comentários:

  1. Olá! Gostei imenso o seu artigo :). Sabia que já está Earthing em Portugal? Pode ver o website aqui: www.earthingportugal.pt

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    1. Não sabia. Já actualizei o endereço para o site português.
      Muito obrigada.

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